O Brasil produz cerca de 80 substâncias minerais diferentes, tiradas de 8.400 minas em atividade, entre as mais produzidas estão: o nióbio, o ferro, o manganês, a bauxita, o tântalo, a grafita e o amianto, todos estes nos colocam entre os principais players do mercado internacional.
Cabe aqui destaque especial à produção do nióbio. Minério riquíssimo utilizado na indústria do aço, e, especialmente aços de alta resistência e superligas, despontando o Brasil como principal produtor e exportador deste valioso bem mineral.
O nióbio é utilizado na construção de turbinas de aeronaves, abrindo parênteses aqui para constar que o motor a jato mais usado hoje em dia, o CFM56, contém cerca de 300 quilos de nióbio de alta pureza, e a maior parte dele é proveniente das minas de Araxá, Minas Gerais.
É usado ainda para escapamentos de automóveis, aparelhos de ressonância magnética, cerâmicas eletrônicas e lentes para câmaras, tubulações para transmissão de gás e petróleo.
Muito usado pela indústria naval e plataformas marítimas, na construção civil (pontes, viadutos e edifícios).
É considerado um mineral estratégico pela aplicação de suas propriedades. E, é no Brasil, na cidade de Araxá em Minas Gerais que está a maior mina de nióbio do Mundo, explorada pela CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração).
Em uma década, de 2001 a 2011 o PIB de Araxá saltou de 800 milhões para quase 3 bilhões de reais, graças à indústria da mineração movida pela extração do nióbio, fornecendo aproximadamente 95% da produção mundial.
A Vale também está em Araxá e junto com a CBMM alavancam uma cadeia de empresas prestadoras de serviços, responsáveis por 70% da arrecadação de ISS
A região de Araxá também é rica em fosfato e terras raras e recebe incentivos milionários para o desenvolvimento de tecnologias ligadas à mineração destes bens, bem como para os setores secundários e terciários, com forte destaque para o turismo e rede hoteleira.
Mais um tesouro das nossas “minas gerais” capaz de permitir ao Brasil um grande salto no desenvolvimento social!
02/05/2017
Glaucia Barreiro
Advogada
TESE DO STJ SOBRE CUSTEIO DE CIRURGIA PLÁSTICA PÓS BARIÁTRICA - PLANO DE SAÚDE TEM QUE PAGAR OU NÃO?
CIRURGIA PLÁSTICA PÓS BARIÁTRICA - PLANO DE SAÚDE CIRURGIA PLÁSTICA PÓS BARIÁTRICA - PLANO DE SAÚDE... continuar lendo